segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O prisioneiro de Salemas, Laurinho Goltara




Sinopse: Existe o amor verdadeiro? E a amizade sincera? Faz alguma diferença o homem ser bom ou mau, honesto ou corrupto, fiel ou infiel? Tudo o que acontece ao nosso redor é real? Qual é o sentido da vida, afinal?
Tais questionamentos, que frequentemente nos afligem, são o tema deste romance de aventura provocativo, tendo a realidade brasileira como pano de fundo.
”O Prisioneiro de Salemas”, de autoria do jornalista Laurinho Goltara, é uma grande alegoria sobre a insanidade humana, resultante do eterno conflito entre razão e emoção.
Além de um prazeroso entretenimento, é uma leitura que oferece ao leitor uma singular oportunidade de reflexão crítica sobre o país e sobre si mesmo.
Eu realmente nunca gostei de livros que têm como tema central debater sobre “o sentido da vida”. Fico com meus dois pés atrás quando me deparo com algum desse tipo. Com O prisioneiro de Salemas não foi diferente. Vou ser sincera: comprei o livro porque ele custou R$ 9,90. Não era o preço habitual, mas feira de livros sempre fazem boas promoções. Pois bem, eu gostei da capa, do título e da sinopse. Nesse dia saí da feira com outros títulos, e não sei bem por que, resolvi começar por esse.

O romance conta a estória de Antônio Lourenço, um homem de mais de 40 anos, advogado bem sucedido, marido e pai que de repente resolve sair de casa e para responder a seguinte questão: Qual é o sentido da vida? Pobre homem rico.

Mas Antônio Lourenço tinha lá suas razões. A estória se passa no final do século XX e início do século XXI, no Brasil, época em que algumas pessoas, crentes da chegada do fim do mundo na virada de século, espalhavam medo pelo mundo afora e alimentava pautas para a imprensa sensacionalista. Antônio, um homem maduro e cético, não dava muito crédito para tais premonições nem acontecimentos sobrenaturais, até o dia em que apareceu uma mensagem enigmática – e em latim – no seu computador. Peccatum tuum contra te conspirat. Teu pecado conspira contra ti.